quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Flagra: video denuncia alagamento no Hospital Lourenço Jorge na zona oeste

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Operadora de caixa vira cadeirante após suposto erro médico em Manaus

Mesmo informando que era alérgica a AAS, Dipirona e Diazepam, a mulher recebeu na veia os três medicamentos.
[ i ]Priscila Nascimento, 29, ficou por um mês sem conseguir falar, enxergar e andar.
Manaus - A operadora de caixa Priscila Carla Ushoa do Nascimento, 29, entrou com uma denúncia junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM) do Amazonas de erro médico contra o Estado e contra o médico Anderson Paz.
De acordo com Priscila Carla, no dia 27 de fevereiro de 2012, ela passou mal no trabalho, sentindo tontura e dores na cabeça. Por pensar que não era nada demais, apenas foi para casa descansar. Porém, no outro dia, não estava melhorando e foi levada para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, zona centro-sul de Manaus.
Priscila afirmou que informou ao médico que era alérgica aos medicamentos ácido acetilsalicílico (AAS), Dipirona e Diazepam. Segundo a operadora de caixa, os três medicamentos foram administrados nela, de forma intravenosa, ou seja, aplicados direto no sangue.
A partir daí, ela não tem nenhuma lembrança. Ela ficou por um mês sem conseguir falar, enxergar e andar.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado (Susam) informou que a direção do Hospital 28 de Agosto averiguará o caso e, se necessário, instaurará processo administrativo a fim de que sejam adotadas as devidas providências.
A visão de Priscila Carla só voltou após um mês e a fala depois de dois meses. Até hoje, Priscila continua andando de cadeira de rodas.
O advogado de Priscila, Márcio Lobão Silva afirmou que a mulher já teve que vender o seu automóvel para custear as sessões de fisioterapia. “Ela já gastou aproximadamente R$ 18 mil com fisioterapia e R$ 25 mil com transporte”, disse. Além disso, Márcio afirmou que eles entrarão com uma ação na justiça para pedir reparação de danos.
O CRM não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta matéria. A reportagem tentou obter o contato do médico, mas não teve êxito.

Indignação!!

 com grande indiguinação que venho por meio desta rede social pedir para meus amigos compartilharem isto. Um fato real que dói na alma cada vez que lembro que tive que vivenciar isto. Está é mais uma vítima, infelizmente em pleno século XXI, no ano de 2014, ainda exista médico com mentalidade de antigamente, não tenho palavras para argumentar o que aconteceu com um serzinho, um bebê em defesa alguma. No dia 05/01/14 internou no hospital São Patrício de Itaqui uma mãe pronta para dar a luz, feliz que iria ter o seu filho em seus braços, depois de 38 semanas de espera. Mas graças a médica de plantão naquele domingo a tarde está felicidade durou pouco tempo e interrompida deu espaço a uma enorme tristeza, está mãe foi tratada por esta médica pior que um bicho, para que ganhasse normal a media a colocou ferros, ferros?, aonde estamos?,pra que isso?. Este bebê foi tão maltratado no parto que veio a falecer com traumatismo craniano, enquanto a mãe está no hospital entre a vida e a morte. Só quem estava no velório e viu a tristeza do seus familiares, entende o quão cruel foi este ser humano, se dá pra chamar de ser humano. Parabéns doutora por mais está crueldade sem nenhuma atitude, espero que meus amigos do facebook me ajudem a compartilhar está mensagem que de repente alguma autoridade veja e tome alguma providência pois ELE SÓ QUERIA VIR AO MUNDO! A família o meu apoio.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Vigilância Sanitária constata presença de ratos no setor de quimioterapia do Hospital do Andaraí Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/vigilancia-sanitaria-constata-presenca-de-ratos-no-setor-de-quimioterapia-do-hospital-do-andarai-11312014.html#ixzz2qgtEi0LA

Um hospital que está no CTI. A frase, usada pelo defensor público federal Daniel Macedo, serve bem para descrever a situação do Hospital Federal do Andaraí encontrada por uma inspeção da Vigilância Sanitária no ano passado. O sentimento proporcionado pela leitura do laudo - obtido com exclusividade pelo EXTRA - vai além da indignação: ratos, infiltrações, sujeira, pacientes no corredor. E, na última quarta-feira, o EXTRA esteve na unidade e constatou que o estado do “paciente” ainda é bastante grave.
Trechos do relatório de inspeção da Vigilância Sanitária
Trechos do relatório de inspeção da Vigilância Sanitária Foto: Extra
Segundo o relatório, no dia 30 de agosto de 2013, a sala de preparo de quimioterapia foi interditada devido a ratos no local e “havia, ao lado da geladeira de medicamentos, um recipiente aberto com veneno de rato exposto”. Em vários trechos do texto, a Vigilância Sanitária considerou que a falta de estrutura da unidade oferecia risco à saúde de pacientes e de funcionários.
No corredor do Hospital do Andaraí, pacientes ficam internados
No corredor do Hospital do Andaraí, pacientes ficam internados Foto: Giulliane Viêgas / Extra
- Minha mãe está internada com câncer no pulmão, e o hospital não tem os medicamentos de que ela precisa. Fui perguntar por que não estavam dando o remédio, e os funcionários me disseram: “não temos, se quiser, vai comprar na farmácia”. É humilhante você ouvir isso de um profissional da saúde. Onde estão meus direitos? - questionou, nesta quarta-feira, a comerciante Janaína Reis, de 44 anos.
A inspeção da Vigilância foi feita nos dias 12 de julho, 9 de agosto e 6 de setembro de 2013. Nas considerações finais, a equipe técnica diz que o hospital possui inadequadas condições de conservação. Falta de estrutura, infiltrações e sujeira. Na sala vermelha da emergência, 11 pacientes ocupavam um espaço destinado a cinco, sem contar os internados no corredor de acesso. A Unidade de Alimentação e Nutrição não possuía condições para manipular alimentos de forma segura, “oferecendo risco à saúde” dos que comeriam os alimentos.
Irregularidades no Hospital do Andaraí: sujeira nas proximidades da cozinha
Irregularidades no Hospital do Andaraí: sujeira nas proximidades da cozinha Foto: Giulliane Viêgas / Extra
Nessa quarta-feira, a unidade continuava em más condições. Na emergência, as salas estavam lotadas, e pacientes estavam internados e eram atendidos no corredor. O lixo no chão em uma das entradas da cozinha agravava a situação. Luvas cirúrgicas e um latão de resíduos completavam o cenário da sujeira. E infiltrações.
Sujeira e lata de lixo próximo a cozinha do Hospital do Andaraí
Sujeira e lata de lixo próximo a cozinha do Hospital do Andaraí Foto: Giulliane Viêgas / Extra
- Eu fiz uma vistoria lá antes da ida da Vigilância. O Andaraí não é digno de ser chamado de hospital - diz o defensor Daniel Macedo.
O 10º andar, onde deveria funcionar a maternidade, está abandonado há três anos. Ontem, havia materiais de construção intactos. Nos corredores, paredes descascadas, mofo e obras inacabadas.
Isso é a maternidade do Hospital do Andaraí. Segundo funcionários da unidade, o setor está parado faz longos três anos
Isso é a maternidade do Hospital do Andaraí. Segundo funcionários da unidade, o setor está parado faz longos três anos Foto: Giulliane Viêgas / Extra
- Fiz vistoria no ano passado. Dos oito elevadores, três levavam pacientes, cadáveres e entulho - diz Macedo, lembrando que foi a Defensoria que provocou a inspeção da Vigilância.
Nessa quarta-feira, a situação se mantinha. No oitavo andar, a sala do pós-operatório estava fechada por falta de profissionais.
Sala de pós-operatório do hospital estava fechada na quarta-feira. Segundo funcionários, por falta de profissionais
Sala de pós-operatório do hospital estava fechada na quarta-feira. Segundo funcionários, por falta de profissionais Foto: Giulliane Viêgas / Extra
Em outubro, a direção do hospital assinou um termo de ajustamento de conduta com a Vigilância. Macedo considera o acordo insuficiente, e fará nova vistoria:
- Pretendo propor um novo termo de ajustamento com multa por descumprimento - diz Macedo.
No Hospital municipal Souza Aguiar, faltam médicos no CTI pediátrico, segundo o Conselho Regional de Medicina. A entidade afirma que há só seis plantonistas por semana, o que deixaria um dia sem pediatra intensivista. Segundo o município, há plantonistas todos os dias.
Segundo a direção do Hospital Federal do Andaraí, a reforma no Serviço de Oncologia está em fase de conclusão, e o estoque de medicamentos foi normalizado. Sobre a Emergência, devido à prática ética de não recusar pacientes, ocorreria com frequência a sobrecarga do setor. A reforma da nova emergência deverá estar concluída no 2º semestre de 2015, já a maternidade ficará pronta em 2014. De acordo com a nota, as refeições de pacientes são terceirizadas.
Os oito elevadores da unidade passam por modernização e a sala pós-operatória funciona sem falta de funcionários.
Segundo a Superintendência de Vigilância Sanitária do estado, o hospital ainda estaria dentro do prazo para cumprir as exigências do termo de ajuste de conduta.
Confira as respostas dos órgãos na íntegra:
A direção do Hospital Federal do Andaraí (HFA) esclarece que a reforma no Serviço de Oncologia está em fase de conclusão para atender as recomendações da Vigilância Sanitária. Sobre o estoque dos medicamentos oncológicos, a direção informa que já foi normalizado.
Em relação ao atendimento no setor de Emergência, o hospital possui um sistema de classificação de risco, que avalia a gravidade do paciente. O sistema prioriza os casos mais graves, como acidentados, politraumatizados, grandes queimados, infartados, entre outros que necessitem de intervenções cirúrgicas de urgência. Mesmo com este sistema de classificação de risco, devido à prática ética de não recusar pacientes que buscam atendimento, ocorre com frequência a sobrecarga do setor, já que a demanda ultrapassa a capacidade instalada. A conclusão da reforma da nova emergência está prevista para o segundo semestre de 2015, já a maternidade ficará pronta em 2014.
Informamos ainda que o fornecimento de refeições aos pacientes da unidade é realizado por uma empresa terceirizada.
Os oito elevadores da unidade passam por um processo de modernização previsto nos projetos desenvolvidos em parceria com a COPPE-UFRJ. A sala pós-operatória funciona normalmente e não apresenta problema de falta de funcionários.
A direção do HFA esclarece ainda que cumpre todos os prazos acordados no cronograma do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Vigilância Sanitária”.
Nota da Vigilância Sanitária:
A Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde informa que foram feitas inspeções no Hospital Federal do Andaraí no período de 12/07/2013 a 06/09/2013, que identificaram irregularidades. Em virtude dessas irregularidades, foi decido a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com definição de prazos e metas, tais como melhoria no acondicionamento de materiais, adequações em áreas de repouso e sanitários, realização de manutenção nos sitemas hidráulico, estrutural, etc. A unidade hospitalar ainda está dentro do prazo para cumprir as exigências. Ao fim do prazo, a equipe da Vigilância realizará nova vistoria no hospital para verificar se as exigências técnicas vêm sendo cumpridas”.



Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/vigilancia-sanitaria-constata-presenca-de-ratos-no-setor-de-quimioterapia-do-hospital-do-andarai-11312014.html#ixzz2qgtJvSmI

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

'Houve um erro', diz mãe de bebê encontrado morto em incubadora

A balconista Kátia Elaine dos Santos Carvalho, de 32 anos, mãe do bebê Gustavo dos Santos Carvalho da Silva, recebeu a confirmação, nesta quinta-feira (26), de que o filho não morreu por conta de uma infecção bacteriana. A criança faleceu na madrugada de segunda-feira (23) na incubadora do Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Santos, no litoral de São Paulo. No entanto, a causa do óbito segue desconhecida.
De acordo com a mãe do bebê, o resultado de um exame confirmou que Gustavo não tinha infecção bacteriana. “Eu descobri que ele não morreu de infecção, mas não sabem me dizer o que houve. O médico só falou para mim que não foi infecção. Você vai perguntar, eles passam a bola, ninguém fala nada. Eles dizem que não tem como falar o que aconteceu. Falam apenas do Guilherme, que continua internado”, relata.
Irritada com a postura do hospital, Kátia promete registrar um Boletim de Ocorrência sobre o caso. “O médico me disse que eu deveria ter pedido para fazer outros exames. Não sei o que ocasionou a morte do meu bebê. Acredito que possa ter sido apneia, pois ninguém teria visto e, quando foram acudi-lo, já era tarde demais. Porém, mesmo assim, vou até a delegacia. Vou registrar uma queixa. Quero saber a razão da morte do Gustavo. Houve um erro”, critica.
Santa Casa de Santos (Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos)Bebê morreu na Santa Casa de Santos
(Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos)
Sem conhecer o motivo que levou o seu filho a morrer na incubadora da Santa Casa, mesmo após reagir bem ao tratamento que vinha recebendo para ganhar peso, já que o bebê nasceu prematuro, de sete meses, a balconista ainda enfrenta o drama de ver o estado de saúde do irmão gêmeo, Guilherme dos Santos Carvalho da Silva, se agravar.
A criança, que está com o braço esquerdo quebrado, tem perdido peso e está com anemia. “Ele está com começo de anemia. Deram sangue para ele, na tentativa de deixá-lo mais forte. Em dois dias, ele perdeu peso. Saiu de 1,710 kg para 1,700 kg. A quantidade de leite também diminuiu, ele não consegue se alimentar direito. Além disso, o braço ainda não está bom. O ossinho não está alinhado e os médicos vão ver se conseguem engessá-lo. Colocaram uma faixa para tentar proteger, mas ele se mexe muito e isso não está deixando o osso colar. O médico vai tentar ver se consegue colocar o gesso e fixá-lo”, comenta.

A reportagem do G1 tentou entrar em contato com a Assessoria de Imprensa do hospital, mas sem sucesso. Anteriormente, a assessoria havia alegado que o setor administrativo da Santa Casa havia emendado o expediente de Natal e que os acontecimentos seriam apurados somente depois do dia 26, quando um parecer sobre a morte de Gustavo deveria ser apresentado.
O caso
Um bebê recém-nascido morreu, na madrugada desta segunda-feira (23), no Hospital Santa Casa de Misericórdia, em Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com a família da criança, Gustavo dos Santos Carvalho da Silva, que nasceu prematuro, de sete meses, no dia 10 de dezembro, estava internado na incubadora do hospital para ganhar peso, ao lado do seu irmão gêmeo, Guilherme dos Santos Carvalho da Silva. No entanto, a criança foi encontrada morta por volta das 5h desta segunda. Em um primeiro momento, os pais receberam a informação de que o óbito se deu por conta de uma infecção bacteriana. O bebê foi enterrado na tarde desta segunda-feira, no Cemitério Areia Branca, em Santos.
Fonte G1