sábado, 7 de setembro de 2013

Médico e diretores de hospital do ES vão responder por mortes de bebês

Dois diretores e um médico de uma maternidade de Mantenópolis, na região Noroeste doEspírito Santo, foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, nesta terça-feira (3), pela morte de três bebês entre janeiro e fevereiro de 2006. Segundo a Promotoria de Justiça de Mantenópolis, eles atuavam no Hospital Maternidade Nossa Senhora dos Saberes e vão responder por crime de homicídio doloso. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados porque o processo ainda não foi finalizado.
Segundo as investigações, os diretores denunciados contrataram o médico para realizar plantões no período de férias de médicos do hospital de Mantenópolis. Durante o período de um mês, em três partos ocorridos naquele hospital, os três recém-nascidos morreram. O MP-ES constatou também que o médico contratado era formado no exterior e não validou o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) no Brasil. Além disso, constatou-se erros primários que impuseram às gestantes graves sofrimentos e resultaram na morte das três crianças.
Os diretores do hospital não verificaram se o médico era habilitado para o exercício da profissão e, mesmo após saber que ele sequer tinha registro no CRM, permitiram a permanência dele no hospital, assumindo todo o risco pelos resultados relatados.
O MP-ES entende ainda que o médico, sabendo da inabilitação e inabilidade dele para o exercício da profissão, também assumiu o risco de causar os graves e trágicos resultados, devendo responder dolosamente pela morte das três crianças no ano de 2006.
O presidente da Sociedade São Vicente de Paula, que é responsável pelo Hospital Maternidade Nossa Senhora das Dores, Regino Neto, disse que não tem informação sobre a denúncia, porque presidiu o hospital por menos de 90 dias. Neto salientou que assumiu o controle da Maternidade no dia 29 de abril e, 87 dias depois, a unidade foi fechada porque a promotoria proibiu o repasse de verba pública. Nesta quinta-feira (5), o gestor estará reunido, emPinheiros, no Norte do Estado, com uma comitiiva do governo estadual e será discutida a reabertura ou não da unidade em Mantenópolis.

Fonte:Murilo Cuzzuol
Do G1 ES
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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Delegacia investiga 'esquecimento' de gase após cirurgia em bebê

A Delegacia de Defesa da Mulher de Andradina (SP) vai investigar a denúncia de um erro médico que pode ter acontecido há três meses na cidade. A mãe de um bebê que nasceu em março afirma que um médico teria esquecido três pedaços de gaze dentro do intestino da criança, durante uma operação de hérnia.
Segundo a mãe, o menino chorava muito e a saúde dele começou a piorar depois da cirurgia. A criança apresentou infecção generalizada e anemia. O menino passou por uma segunda operação para desobstruir o intestino e, mesmo assim, continuou com problemas de saúde. Foi então que a mãe percebeu algo estranho no umbigo da criança e o levou novamente ao médico, que retirou três pedaços de gase.
A suspeita é que o material tenha sido esquecido ainda na primeira cirurgia. A família registrou um boletim de ocorrência e um inquérito foi aberto para apurar se houve negligência. O caso segue sob investigação. O bebê passa bem.
Fonte:Do G1 Rio Preto e Araçatuba
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CPI da Saúde ouve gestores da Saúde em Ponta Porã, MS

Deputados que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Assembleia Legislativa ouvem nesta segunda-feira (2) gestores do setor no município de Ponta Porã, a 346 km de Campo Grande. As oitivas estão previstas para começar às 14h (de MS).

Segundo informações do legislativo, prestam depoimento à comissão o secretário municipal de Saúde, Eduardo Santos Rodrigues, o chefe da pasta na cidade, Josué da Silva Lopes, o diretor do Hospital Regional de Ponta Porã, Eduardo Santos Rodrigues, a Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde, Estelita Aparecida Ajala e a ex-Coordenadora da entidade, Nelci Ribeiro de Andrade.
O município será o penúltimo a ser visitado pela CPI, que foi criada no dia 23 de maio de 2013 para apurar possíveis irregularidades nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) em 11 cidades do estado nos últimos cinco anos.

Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí.

A comissão tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses.

Erro em licitação deixa hospital sem portão e impede inauguração

28/08/2013 18h07 - Atualizado em 28/08/2013 18h07

Erro em licitação deixa hospital sem portão e impede inauguração

Problema foi constatado por CPI da Assembleia Legislativa MS.
Secretário de Obras de Naviraí diz que erro foi de responsável pelo projeto.

Do G1 MS
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Laboratório não pode ser inaugurado porque muro ainda cerca o local. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)Obra de laboratório está concluída, mas ainda não pode ser inaugurada. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)
A inauguração das novas instalações de um laboratório e a ampliação do pronto socorro do Hospital Municipal de Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, está emperrada porque faltam portão, grades e calçadas nas obras. Os problemas, por mais primários que aparentem, foram ocasionados por falhas em licitações.
A denúncia veio à tona por meio de deputados estaduais da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, que estiveram em Naviraí na segunda-feira (26). Os parlamentares afirmaram constatar a demora na entrega dos prédios, em razão de, nas licitações, não constarem a instalação de portão, grades e calçadas no laboratório, além da parte que foi ampliada do pronto socorro.
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Novas instalações devem ficar prontos depois de 60 dias. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)Novas instalações podem ficar prontas em dois
meses. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)
O atual Secretário de Obras do município, Gessé da Silva Andrade, relatou ao G1 que as obras iniciaram em 2009 e que o pedido para instalação do que faltava deveria ter sido feito pelo responsável pelo projeto da época. No entanto, mesmo com o atraso, uma nova licitação para resolver os problemas foi feita pela atual gestão há dois meses, informa.
Apesar de a estrutura do laboratório concluída e o pronto socorro em fase final, Andrade explicou que a entrega dos prédios para uso só deve ser feita em pelo menos 60 dias, alegando que após a conclusão das obras, fiscalizações e condições contratuais ainda serão feitas pelo Corpo de Bombeiros, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Caixa Econômica Federal.
“Estamos cientes dos atrasos, mas cidades do interior possuem diversos outros problemas. Não somos os culpados por esse erro antigo”, explicou o secretário ao responder sobre o motivo da demora também na segunda licitação.
Prédio antigo tambem possui necessecidades, diz diretora. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)Prédio antigo também possui deficiências, diz
diretora. (Foto: Alessandro Perin/Divulgação)
G1 também entrou em contato com a diretora geral do Hospital de Naviraí, Renata Sena Moraes Hervatini, que está há 50 dias no cargo. Ela confirmou não só a falta da estrutura externa dos novos prédios, mas outros problemas nas instalações antigas do hospital.
“Precisamos, além da conclusão dos novos prédios, de mais veículos, leitos e reformas nas áreas que já são utilizadas aqui”, disse.
De acordo com a assessoria da Assembleia Legislativa, o atual prefeito de Naviraí, Leandro Peres de Matos (PV), ainda será ouvido pela CPI para prestar esclarecimentos sobre esse e outros casos do município, já que, no dia em que os parlamentares foram à cidade, Matos não pôde participar das oitivas por motivos particulares.

Fonte G1
http://glo.bo/17iwgEr

Justiça do DF manda hospital pagar R$ 30 mil por sequelas em cirurgia

A 8ª Vara Cível de Brasília condenou um hospital particular a pagar R$ 30 mil por sequelas causadas a uma paciente após cirurgia para a retirada de um nódulo na tireóide. Cabe recurso à decisão.
De acordo com a paciente, o suposto erro do médico levou à paralisia das cordas vocais. A mulher precisou fazer traqueostomia. Já o profissional diz não ter agido com imprudência, imperícia ou negligência, e o hospital alegou que os lesões não têm a ver com a cirurgia.
Para a juíza que analisou o caso, não houve erro da parte do médico, mas há relação entre o dano sofrido pela mulher e a operação. “Não há dúvida que passar a viver com uma traqueostomia na garganta, conforme as fotografias gritam, é fato que configura o dano moral, não se necessitando dizer muito sobre o notório constrangimento que a mutilação causada pela cirurgia causa.”

Fonte g1 DF
http://glo.bo/15xwPUe