sexta-feira, 31 de maio de 2013

Família acusa hospital de negligência em morte de menina no RS

30/5/2013 às 13h06 (Atualizado em 30/5/2013 às 13h36)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Erros médicos preocupam pacientes da região noroeste paulista


Dados do Conselho de Medicina mostram que os erros médicos são cada vez mais comuns no Estado. Para tentar diminuir falhas em procedimentos, a Cremesp avalia estudantes que vão se tornar médicos no futuro. Mesmo assim, os casos continuam acontecendo e os erros e têm custado vidas. Por trás de um erro médico, há sempre uma dor irreparável e uma longa espera por respostas. Miryã, de apenas 2 anos morreu depois de passar por um exame simples em Cosmorama (SP). “Como ela não estava defecando, a mãe levou para um exame. O médico fez um toque retal. 20 minutos depois, ela estava com náusea, dor de barriga e sangue. Algo errado deve ter acontecido”. Casos de possíveis erros médicos são cada vez mais comuns na região. A dona de casa de São José do Rio Preto (SP) Maria José Invernize ficou dez meses com uma gaze na barriga. O material foi esquecido pelo médico durante uma cirurgia de retirada do útero. Ela procurou socorro por várias vezes no mesmo hospital e o médico que fez a operação tratou o caso como uma infecção simples. “Ele falou que não precisava me preocupar que eu não ia morrer disso”, comenta a dona de casa. O erro foi diagnosticado no posto de saúde perto da casa dela. A paciente tirou fotos para recorrer à Justiça. “Foi muita dor, febre, fazendo curativos. Foram 10 meses de sofrimento”, conta Maria. Procedimentos irregulares deixam sequelas, ou levam pessoas à morte. Um dos casos de erro médico que chocaram a região foi o da jovem Luana Neves Ribeiro em 2011. Na época, ela tinha 21 anos de idade e morreu depois de uma série de falhas, em procedimento que preparava a paciente para um transplante de medula. Em 2012, só no estado de São Paulo, foram registradas 200 suspeitas de erro médico e há 3.500 processos em andamento que investigam procedimentos médicos mal sucedidos. O Conselho Regional de medicina em São José do Rio Preto não possui levantamento sobre o número de denúncias na região. Segundo o CRM, pelo menos 33 diplomas foram cassados em 2012 no Estado. Para diminuir o volume de queixas contra os profissionais, o Conselho Regional de Medicina do Estado instituiu uma prova que avalia a capacidade dos alunos. O exame se tornou obrigatórios desde o ano passado e mais da metade dos estudantes testados, foram reprovados. O paciente que quiser saber mais sobre o médico com quem vai consultar pode procurar informações detalhadas na internet. Cada especialidade tem uma sociedade com a relação dos médicos e o histórico profissional. Por exemplo, se a pessoa for fazer uma cirurgia plástica, ela pode buscar informações no endereço eletrônico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Médico 'esqueceu' gaze dentro de paciente em Rio Preto (Foto: Reprodução / TV Tem) Fonte G1 link http://glo.bo/13m0KQ6

Criança morre em hospital após receber soro glicosado em Teresina


Luana Mesquita, 8 anos, morreu no último dia 17 no Hospital do Satélite, Zona Leste de Teresina, após receber soro glicosado na veia. A família da menina diz que não sabia que Luana era diabética e culpa a direção do hospital pelo falecimento. A garota deu entrada no hospital às 15h12, com um quadro de desidratação e vômitos, e faleceu por volta das 20 horas. De acordo com Socorro Soares, mãe da criança, a filha nunca apresentou sintomas da doença e aponta erros no atendimento à filha. “Ninguém da família tinha conhecimento. A gente achou que foi alguma coisa que ela comeu que fez mal. Colocaram soro com glicose aplicado por uma médica e os exames só começaram a ser feitos depois de 5 horas da entrada no hospital”, afirmou. Segundo ela, o exame de glicemia só foi feito depois que Luana já havia recebido o soro glicosado. A mãe disse ainda que durante o atendimento, o hospital estava sem energia e o procedimento foi realizado á luz de velas. Ela conta que um algodão chegou a pegar fogo perto de Luana. “Estava calor, foi tudo feito às escuras”, destacou. A mãe de Luana lamenta a perda da única filha e pede que o suposto erro não se repita. De acordo com a Fundação Hospitalar de Teresina (FHT), a menina Luana deu entrada no hospital no último dia 17 deste mês com um quadro grave de vômito e desidratação. O presidente da Fundação, Aderivaldo Andrade, diz que, como a família não informou nada sobre a menina ser diabética ou não, o médico não tinha como saber a princípio. Aderivaldo disse ainda que a causa da morte de Luana teria sido cetoacidose diabética, ou seja, uma complicação aguda da doença. O prontuário ainda está sendo aguardado. Em nota, a FHT diz que foi iniciado ontem processo investigatório para apurar se houve falhas por parte dos médicos e do hospital. Confira a nota da Fundação Hospitalar de Teresina A Fundação Hospitalar de Teresina, por meio do seu presidente Aderivaldo Andrade, vem prestar esclarecimentos a respeito do falecimento da paciente Luana Mesquita, de 8 anos, no dia 17 de maio de 2013, por volta das 20h, nas dependências do Hospital do Satélite. Inicialmente, lamentamos o falecimento da criança e somos solidários na dor com seus familiares. A paciente foi admitida às 15h12 minutos, levada pela avó, com relato de vômitos. O pediatra que deu atendimento inicial caracterizou o diagnóstico como desidratação, tendo iniciado a reidratação com soro glico-fisiológico (contém água, glicose e sal), este é o soro padrão, segundo o pediatra, utilizado nos casos de desidratação. Foi utilizado ainda medicamento para vômito. Após o fim da primeira etapa do soro foi iniciada uma segunda etapa do mesmo soro. Como a paciente não apresentava melhora, os dois pediatras de plantão levaram a criança para a sala de reanimação para tentar salvá-la. Durante o período de 18h30min e 20h foram realizados vários esforços pelos pediatras e clínicos para melhor reanimar a criança, entretanto, não obtiveram sucesso, e a paciente foi a óbito. A partir desse momento, o diretor clínico do Hospital do Satélite, informado sobre a rapidez trágica do quadro apresentado pela paciente, tentou obter, junto à família, informações sobre doenças prévias que pudessem ter ajudado a agravar o quadro, informando aos familiares que um exame de glicemia tinha revelado níveis elevados de glicose no sangue. Diante da negativa de doenças, o diretor clínico sugeriu a realização de autópsia com a finalidade de obter mais informações, mas a família não concordou com o procedimento. Desde ontem, 28, foi iniciado processo investigatório a fim de esclarecer possíveis responsabilidades dos médicos e do hospital que possam de alguma forma ter contribuído para esse desenlace trágico. Fonte G1 lINK http://glo.bo/13jWNLO

quarta-feira, 29 de maio de 2013