domingo, 10 de março de 2013

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Médica do Samu é presa com dedos silicones; material era usado para bater ponto de colegas

CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Médica do Samu é presa com dedos silicones; material era usado para bater ponto de colegas

Mãe e filho morrem no parto e família pede apuração de erro médico na BA

Uma jovem de 22 anos e o filho que ela teria morreram no momento do parto, na cidade de Itabela, região sul da Bahia. A fatalidade ocorreu na terça-feira (5) e, de acordo com a família, o mal atendimento médico é uma das causas. Apesar da gravidez de risco, Osana de Oliveira Lima tinha realizado os exames do pré-natal e não foi apontado problemas na gravidez.
Ela foi atendida no Hospital Frei Ricardo, em Itabela, após sentir fortes dores de cabeça e na coluna na segunda-feira (4). No entanto, por conta da gravidez de risco, a jovem foi transferida para o Hospital Regional de Eunápolis, cidade vizinha, para que fosse realizado um parto cesariano.
"Chegando lá a gente teve um péssimo atendimento, o recepcionista me chamou de mentirosa, disse que ela não estava sentindo dor, me tratou super mal. O doutor nem se quer olhar os exames dela olhou. Deu duas injeções e mandou ela para casa", disse Rosiléia Dias, cunhada da vítima.
Ainda de acordo com a família, na noite de terça-feira (5), as dores aumentaram e a jovem retornou ao hospital. Cerca de duas horas depois, ela morreu.
Segundo o laudo do hospital, as causas da morte da mãe foram insuficiência respiratória aguda, anemia e hemorragia pós-parto. Já o bebê foi detectado com insuficiência respiratória.
A família da jovem alega negligência do hospital e cobra "justiça". "Eu perdi uma pessoa que era a primeira pessoa da minha vida, depois de Deus, agora ficamos eu e minha filha, só", lamentou o marido de Osana, Valdemir Souza.
A direção do Hospital Regional de Eunápolis informou que só irá se pronunciar sobre o caso após apurar todas as informações sobre as causas da morte de mãe e filho.

Fonte G1

Médicos são condenados a pagar R$ 67.800 por erro em diagnóstico em SC

Dois médicos e um hospital de Imaruí, no Sul catarinense, foram condenados a pagar 100 salários mínimos ao filho de uma mulher que morreu de meningite, por demora no diagnóstico da doença. No total, eles terão que pagar R$ 67.800 por danos morais, contados a partir de 2004, quando a mãe do responsável pela ação morreu. Os réus também terão que pagar pensão alimentícia até que o filho da vítima complete 25 anos de idade, incluindo o 13º salário. De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, ainda cabe recurso da decisão.
A sentença foi proferida por decisão unânime da 3ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no dia 25 de fevereiro e publicada em 4 de março de 2013. Os desembargadores confirmaram a decisão já determinada pela Comarca de Imaruí, que foi contestada por um dos acusados. De acordo com o relator, o desembargador Fernando Carioni, houve negligência no atendimento da paciente.
Cerca de cinco dias antes da morte, ela deu entrada em uma unidade hospitalar alegando sentir dores no braço e na coluna. Segundo a sentença, a mulher só foi internada após insistência da família. O médico plantonista passou o caso para outro profissional que diagnosticou problemas psiquiátricos, pois a paciente apresentou estado emocional alterado, conforme o relatório da sentença judicial. A vítima foi transferida para um hospital psiquiátrico de Criciúma e, depois, levada para outra unidade hospitalar da cidade, onde foi constatada meningite bacteriana.
Conforme descrito no processo, o médico que recorreu da decisão da Comarca de Imaruí afirmou que a mulher não tinha sinais clínicos de doença grave. Além disso, informou à ela e aos familiares que o hospital não possuía exames de laboratório e equipamentos para realizar os exames necessários durante finais de semana.Para o relator, houve negligência do profissional em apurar os sintomas.
Na sentença, o relator descreveu um trecho do prontuário médico. O documento indicava que a mulher apresentava gemência, dores e calor pelo corpo. Carioni alega que não foram realizados todos os exames necessários para verificar o real estado de saúde da paciente. Para ele, seria necessário realizar um atendimento mais apurado. “É indubitável que houve inércia da equipe médica para providenciar a transferência da doente para um local com mais recursos. Para agravar a situação, quando o apelante retornou ao hospital no dia seguinte, levou a cabo a transferência da paciente para um hospital psiquiátrico, sendo que ela nunca havia apresentado nenhuma manifestação de perturbação mental, de acordo com o relato das testemunhas”, concluiu o relator.
 
Fonte G1