sábado, 24 de novembro de 2012

Mulher descobre gravidez durante cirurgia para retirada de útero no RS

Diagnosticada com câncer, uma dona de casa de Cruz Alta, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, descobriu que estava grávida durante uma cirurgia para a retirada do útero. O procedimento foi adiado para depois do nascimento do bebê, que passa bem, conforme mostra a reportagem do Jornal do Almoço (veja o vídeo).
Na barriga, Flávia de Paula Carvalho guarda as cicatrizes de uma cirurgia que acabou não sendo concluída. “Estou apavorada porque vou ter que passar por outra cirurgia, depois mais outra cirurgia”, diz a dona de casa.
Em maio, ao fazer o exame preventivo, Flávia ficou sabendo que tinha alguma alteração no útero. Um mês depois, a complicação foi confirmada. Mas apenas em setembro ela conseguiu fazer uma biópsia, quando veio a confirmação: ela tinha mesmo câncer de útero e precisaria ser submetida a uma cirurgia. Em outubro, durante a operação, a dona de casa recebeu uma notícia que mudou o rumo de sua vida.
“Quando eu cheguei lá, que ele (o médico) foi fazer a cirurgia, ele se deparou com um nenê. Para mim foi uma surpresa, foi uma surpresa para mim e pra ele”, lembra ela.
Segundo o médico obstetra João Pedro Cunha Calçada, por não haver a suspeita de que Flávia estava grávida, não foi pedido um exame mais específico que poderia detectar a gravidez.
“Foi indicado o procedimento cirúrgico dela, uns 45 dias antes do procedimento marcado. Para nós também foi uma surpresa, só quando a gente abriu a gente viu”, relata.
O obstetra não considera o caso de Flávia um erro médico ou negligência. Segundo ele, o sintomas em alguns pacientes demoram para se manifestar.
“(Não havia) nenhuma suspeita porque ela vinha tendo ciclos regulares durante toda a investigação para o procedimento da doença. Depois do procedimento, a gente fez alguns exames de rotina do pré-natal e ultrassonografia e até o momento não tem nenhuma manifestação de qualquer patologia que possa ter colocado em risco a gestação dela”, garante.
A dona de casa está grávida de cinco meses e esse não é o primeiro filho. É o quarto aos 35 anos de idade. Agora, ele recebe acompanhamento médico e a cirurgia para retirada do útero será feita 90 dias após o parto.

Veja a reportagem  no link abaixo:
http://glo.bo/XGwpNy
 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Jovem morre durante cirurgia de lipoaspiração no ES, diz família

A técnica de enfermagem Luana Balestrero Borges, de 25 anos, morreu durante cirurgia de lipoaspiração, nesta segunda-feira (12), em Vitória. O G1 ligou para o Hospital Santa Paula, onde a cirurgia foi realizada, mas recebeu a informação de que o diretor não estava no momento e que o hospital ia se pronunciar ao longo do dia.
Segundo o namorado de Luana, Adilson Júnior, a causa da morte não foi informada na certidão de óbito. "O Instituto Médico Legal deu autorização para enterrar o corpo, mas retirou alguns órgãos para análise e disse que o resultado pode demorar até dois meses para ficar pronto", disse.
Adilson afirma que acompanhou Luana em todos os exames e foi com ela ao hospital no dia da cirurgia. Segundo ele, os dois chegaram ao hospital às 6h e a cirurgia estava marcada para começar às 7h."O médico disse que a cirurgia ia demorar cerca de duas horas e meia. Por volta de 9h30, o médico me disse que ela tinha morrido. Ele falou que achava que no final da cirurgia um pedacinho de gordura pode ter entrado em uma artéria e causado embolia", conta.
A família de Luana estava muito abalada com o ocorrido. O pai dela, Carlos Borges, afirma que tentou convencer a filha a não fazer a cirurgia."No sábado, ela veio à minha casa e disse que estava alegre porque a cirurgia estava marcada para segunda-feira. Ela queria fazer, porque achava que ia ficar com o corpo mais bonito. Falei para ela não fazer, que a gente vê na imprensa que essas meninas fazem e muitas vezes, quando não morrem, ficam mutiladas. Eu falava que ela não precisava de cirurgia, mas ela queria fazer", conta o pai.
MensagemLuana enviou uma mensagem para o celular do ex-marido Leomar Ferrani, com quem viveu por dois anos. Ela dizia estar preocupada. “Estou me internando agora, cirurgia complicada. Ora por mim. Caso aconteça algo, cuida bem da Rebeca. Obrigado por tudo. Beijo, Luana”, dizia a mensagem. Rebeca era a cadela do casal, que ficou com Leomar.
Ele diz que Luana já vinha sofrendo com outro problema de saúde. “Ela me mostrou um raio-x de um problema no útero que, segundo o médico dela, já estava agravado a mais de um ano. Estava uma ferida muito grande e precisaria fazer uma raspagem para fazer uma biópsia e saber o problema dela. Ela disse que sentia muitas dores e quase não conseguia andar”, contou.
SindicânciaO Conselho Regional de Medicina (CRM) informou que vai abrir sindicância para apurar o que aconteceu. Será apurada a conduta do médico e do hospital. O prazo para a apuração é de 60 dias, podendo ser prorrogado.

Veja o vídeo no link abaixo:

http://glo.bo/SJuMqW

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Jovem morre após susposto erro médico em Santa Luzia



Parentes de uma jovem de 24 anos denunciam que ela foi vítima de erro médico na noite desta terça-feira (13) na Unidade de Pronto Atendimento (Upa) São Benedito, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ingrid Aparecida de Paula Martins morreu após ser diagnosticada com sintomas de bronquite.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Família de paciente que morreu por um possível erro médico fala sobre descaso em hospital

Segundo a família, o paciente avisou que tinha alergia a um remédio, e ainda de acordo com os parentes, mesmo assihttp://globotv.globo.com/tv-tribuna/jornal-tribuna-1a-edicao/v/familia-de-paciente-que-morreu-por-um-possivel-erro-medico-fala-sobre-descaso-em-hospital/2233757/m, o médico e a enfermagem ignoram o alerta, e ele recebeu a medicação

Hospitais investem na capacitação de profissionais em Uberlândia, MG

Medida visa prevenir erros cometidos por trabalhadores da área da saúde.
'A maior preocupação é garantir a segurança dos pacientes', diz gerente.

Do G1 Triângulo Mineiro
Comente agora

Alguns hospitais de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, estão preocupados com a profissionalização dos colaboradores e começaram a investir em treinamentos de capacitação dentro das próprias instituições.

O programa de prevenção em um hospital particular localizado no Centro de Uberlândia tem pouco mais de um ano e meio e o diretor da unidade comemora os resultados. "As úlceras, as escaras, os pacientes há muito tempo acamados com aquelas feridas e machucados nas costas e calcanhar não existem mais no hospital. As infecções por onde se pega a veia para colocar a agulha para modular o soro e a medicação também não existem mais. Então o controle de infecção hospitalar nosso está dentro de um padrão internacional", garantiu o médico e diretor, Luizote de Freitas.

Na cidade, há outro hospital da rede privada que também prefere reforçar a capacitação e só depois efetivar o funcionário. Mesmo depois de formados e com diploma na mão, os técnicos de enfermagem começam a trabalhar usando um boneco. O treinamento dura dois meses e, até chegar ao final, eles só podem fazer procedimentos nos pacientes sob a supervisão de um enfermeiro. "Orientamos e treinamos estes profissionais às vias certas de medicação para que executem isso na prática", afirmou a enfermeira supervisora Rosângela Rodrigues.
A iniciativa foi tomada em virtude da sequência de erros cometidos por funcionários de unidades de saúde em todo o Brasil. Como em toda profissão, o começo da carreira dos funcionários da área da saúde também é difícil. Mas o que está em questão nos hospitais é a vida dos pacientes, que não pode ser colocada em risco por erros. “A nossa maior preocupação é garantir a segurança dos nossos pacientes. Pensando nisso, nós começamos a desenvolver um projeto voltado à educação continuada das pessoas que já estão conosco e as que estão entrando agora", explicou a gerente de enfermagem, Cléria Rodrigues.

A técnica em enfermagem Karitta Afonso passa pelo treinamento. Ela chegou ao hospital há duas semanas e reconhece que não está preparada. "Eu senti uma insegurança muito grande e, quando a gente entra no hospital, recebe explicações e palestras com profissionais muito bem qualificados, o que para nós é muito bom porque nos ajuda bastante", comentou.

Veja a reportagem no link abaixo:
http://glo.bo/Zv4ygt