sexta-feira, 2 de março de 2012

Escândalo anunciado na saúde pública

Escândalo anunciado na saúde pública

É preciso ser muito hipócrita para se espantar com os números ruins sobre o atendimento no SUS. Os recursos para a Saúde pública não deixaram de cair nos últimos anos. A queda maior foi no governo FHC, mas ocorreram reduções, em ritmo menor, no governo Lula.
O resutaldo está aí. Conforme o próprio SUS, apenas 1,9% da população tem acesso a um serviço de saúde que pode ser considerado bom. Isso acontece em 347 municípios, dos quais 345 se encontram nas regiões mais desenvolvidas do país, o Sul e o Sudeste. Em 20,7% das cidades o atendimento foi reprovado. E em 73,1% o atendimento é definido como razoável. Sei o que isso quer dizer, mas imagino como deve ser agradável enfrentar um atendimento razoável diante de um diagnóstico mais sério.
Quer dizer que o risco de morrer é igual ao de sobreviver? Meio a meio?
O uso dessa avaliação pode servir a duas finalidades. Uma delas é reforçar as medidas favoráveis à privatização dos serviços que, como se sabe, costumam apoiar-se numa visão exagerada e até destrutiva do funcionamento do serviço que se quer privatizar.
A comparação entre Estados Unidos e Europa mostra que a saúde pública é mais barata e mais eficiente do que a privada, mas o debate não é assim tão puro nem desinteressado. Estamos falando de ganhos gigantescos, num país de dimensões imensas, como o Brasil, onde a renda média já desperta cobiça de empresas de porte.
Outra possibilidade é demonstrar que a saúde pública precisa receber recursos que vem sendo negados ao longo da história. Quando havia a CPMF, boa parte do dinheiro arrecadado era usado para cobrir outros rombos do governo. Depois que ela foi suprimida, a situação tende, apenas, a agravar-se. Os recursos para proteger vidas humanas passaram a ser disputados na guerra comum de verbas do governo, um vale tudo onde vale tudo mesmo.
Intimidado pelas campanhas da truma do impostômetro, o Planalto recusou-se a comprar uma luta política para criar uma fonte estável e ampla de recursos. A divulgação de uma realidade sombria pode ser uma primeira etapa para mudar essa discussão.

Veja a reportagem  original no link abaixo.

Escândalo anunciado na saúde pública

Notas dadas pelo Ministério da Saúde colocam o Rio entre os piores do Brasil

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sindicato faz novas imagens para denunciar

As principais emergências do Rio e da Baixada Fluminense sofrem com a superlotação. Veja novas imagens gravadas por representantes do Sindicato dos Médicos.

Veja a reportagem completa no link abaixo:
http://videos.r7.com/sindicato-faz-novas-imagens-para-denunciar-superlotacao-em-hospitais-do-rio/idmedia/4f4f7c78e4b028320317fb4a.html

Sandra Domingues: 32 anos de Solidão - Mais uma vítima de Erro Médic...

Sandra Domingues: 32 anos de Solidão - Mais uma vítima de Erro Médic...: Clique na imagem para poder ler a matéria na íntegra 32 anos de SOLIDÃO Leiam essa matéria e vejam como é cruel e desumano o ser humano. ...

ITABERABA: SUS encontra irregularidades na gestão da saúde e governo suspende repasse

O despacho do secretário estadual de Saúde Jorge Solla, publicado no Diário Oficial da Bahia do dia 24 de fevereiro, suspende o repasse de verbas para a área de Saúde no município de Itaberaba, na Chapada Diamantina, e pede o ressarcimento aos cofres públicos de mais de R$ 229 mil. A interrupção dos repasses estaduais e federais aconteceu devido ao parecer conclusivo da Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS/Bahia), que apontou irregularidades na gestão dos recursos pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o presidente do Partido Pátria Livre (PPL) em Itaberaba, o advogado Pablo Picasso, o fato cabe uma ação de improbidade administrativa contra o prefeito João Almeida Mascarenhas Filho (PP). A sociedade cobra um posicionamento da atual secretária de Saúde de Itaberaba, Maria José Novais, já que os munícipes se queixam de sofrerem com a falta de alguns medicamentos básicos e até materiais de curativos. “Se com os recursos as atividades nos postos eram precárias, imagine agora como deve ficar com a suspensão destes recursos?”, questiona o morador, José Antonio Mascarenhas. “Acolho a manifestação da Auditoria SUS/Bahia no seu parecer conclusivo às fls. 895 a 897 do processo nº 0300.110.259.917, que pede o ressarcimento ao Fundo Nacional de Saúde [FNS] no valor de R$ 229.138,40 e utilização indevida de recursos do Piso de Atenção Básica [PAB]”, aponta trecho do despacho. Com isso, a suspensão dos recursos estadual e federal atinge diretamente as Unidades de Saúde da Família (USF) do Centro Lauro Silva, do Jardim das Palmeiras, além das unidades da URBIS I, URBIS II e Barro Vermelho II devido ao não cumprimento da carga horária do profissional médico, conforme determina a Port.648/2006.
Jornal da Chapada
posto1USF da Praça Lauro Silva, no Centro de Itaberaba, outra unidade que não terá recursos do governo

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