quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

médicos tem baixo indíce de aprovação no CREMESP


Alunos que estão terminando o sexto e último ano do curso de medicina no Estado de São Paulo têm dificuldades para detectar e indicar tratamentos para doenças simples, como uma infecção de garganta. O diagnóstico é de um exame aplicado pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) em outubro deste ano e que teve os resultados divulgados nesta quarta-feira (9).




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Uma das questões com maior índice de erro testava a capacidade do aluno de decidir qual medicamento não era a melhor indicação para um paciente com infecção de garganta que fosse fazer o tratamento em casa. 66% dos 418 alunos que fizeram a prova responderam a pergunta errado.


Reinaldo Ayer, conselheiro do Cremesp e responsável pelo exame, disse ao R7 que a situação descrita na questão é “muito frequente” e requer “noções básicas de saúde”.



– Com o diagnóstico e o tratamento corretos, você aliviaria os hospitais, porque não precisaria internar o paciente.



Outra questão com alto índice de erros foi a que cobrava que os estudantes soubessem diagnosticar sepse (infecção generalizada) e meningite em um recém-nascido, algo que, de acordo com Ayer, exige um “raciocínio mais ou menos tranquilo”. 62% dos alunos erraram.



O índice de reprovações no exame foi alto. Apenas 54% dos alunos que fizeram o teste tiveram nota maior que 6, valor considerado de corte. No ano passado, o índice de aprovação foi de 57%, o melhor desde que a prova deixou o estágio experimental, em 2007. Em média, 2.500 médicos se formam por ano no Estado.



Nota baixa todo ano



O índice de aprovações tem se mantido baixo nos últimos anos: se forem levados em conta os exames aplicados entre 2005 e 2011, realizados por 3.135 candidatos ao todo, a reprovação chega a 58,4%.



Nos últimos cinco anos, o índice de aprovação foi sempre menor que 60%, resultado que, de acordo com o conselho, “mantém uma tendência consistente e é considerado insatisfatório e preocupante”.







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...O teste, aplicado em outubro deste ano, foi realizado por 25 dos 30 cursos de medicina do Estado. Duas das escolas ainda não têm classes se formando e alunos de três faculdades - Centro Universitário Barão de Mauá, de Ribeirão Preto, Ufscar (Universidade Federal de São Carlos) e FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) - não tiveram qualquer representante.



Esses 418 estudantes representam 16% dos estudantes que cursam o sexto ano de medicina em São Paulo.



Deficiências de ensino



O conselheiro diz que, em parte, esses resultados ruins são um reflexo do aumento no número de faculdades de medicina no Estado de São Paulo – ele considera 30 cursos um número “incontrolável”.



Nem todas as instituições conseguem manter um padrão de ensino, com professores capacitados e estrutura de laboratórios e hospitais que permitam que os alunos aprendam. Para ele, o exame revela que “nós temos estudantes que saem da faculdade com formação inadequada”.



– Hoje nós temos um número incontrolável de escolas, sem ambientes de ensino e hospitais universitários adequados, e professores que não têm formação para serem professores.



No geral, os alunos de universidades públicas tiveram resultados melhores que os estudantes das instituições privadas. 76% dos futuros médicos que estudam em escolas públicas foram aprovados, enquanto entre as particulares a taxa foi de 42,5%. Mas é preciso analisar esses dados com cuidado porque o comparecimento de alunos formados em escolas públicas foi menor e, de acordo com o conselho, “o resultado não é homogênio”.



– Há escolas privadas com bom desempenho e públicas com resultados menos satisfatórios.



O conselho defende que o exame seja obrigatório para quem se forma em medicina, assim como acontece com a prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), necessária para formandos em direito que queiram exercer a advocacia. Mas isso depende de uma mobilização nacional.



Em nota, o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Junior, diz que o órgão está “convencido de que uma medida excepcional precisa ser tomada, em respeito à população que confia a saúde e a vida aos médicos”.


http://noticias.r7.com/saude/noticias/dois-em-cada-tres-formandos-de-medicina-nao-sabem-tratar-dor-de-garganta-20111110.html

Mulher morre depois de receber sangue errado em transfusão

20-01-2012 09:59 A dona de casa Suely Campioni dos Santos, 61 anos, teria morrido por causa de um erro no hospital. (Foto Reprodução) A família da dona de casa Suely Campioni dos Santos, 61 anos, afirma que ela morreu na última segunda-feira após receber um tipo de sangue incompatível em uma transfusão feita no Hospital do Servidor Público Estadual, na Vila Clementino (zona sul).






Segundo a família, a morte ocorreu menos de dois dias depois de Suely ir à unidade receber três bolsas de sangue prescritas para tratar uma anemia.





"No sábado, ela foi receber o sangue. Fez o exame para saber o tipo e, horas depois, chegaram as bolsas do tipo A. Quando vi, avisei a funcionária que o sangue dela era O, porque ela sempre recebia esse tipo. A funcionária, então, disse que ela recebia O porque é o tipo doador universal", diz a auxiliar de enfermagem Luciana Nazário, 39 anos, filha de Suely.





De fato, uma pessoa de tipo A pode receber tipo O, mas o contrário não é possível.





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Tags: Transfusão, sangue errado, morteE foi justamente o que aconteceu com Suely.





Segundo a filha da dona de casa, o sangue da mãe era, na verdade, do tipo O, e ela acabou recebendo o A, incompatível.





Resposta





A diretoria do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual), responsável pelo Hospital do Servidor Público Estadual, informou ontem que, assim que soube da morte da dona de casa Suely Campioni dos Santos, 61 anos, ocorrida na madrugada da última segunda-feira, abriu uma sindicância para a "apuração rigorosa dos fatos".





O instituto afirmou ainda que os envolvidos no atendimento à paciente foram afastados.





Não disse, porém, quantos profissionais foram afetados pela decisão e quais funções eles desempenhavam no hospital.





O Iamspe declarou também que lamenta a morte da dona de casa.





terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Auxiliar de serviços gerais que perdeu bebê acusa hospital em Meriti de negligência - Rio - Extra Online

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Marcelo Caetano (Erro Médico)

Clique na imagem para ampliá-la. Data do Ocorrido: 23/06/2011




Localização: Rio de Janeiro (RJ)



Data de Nascimento: 21/00/1972 (39 anos)



Data de Falecimento: 09/07/2011



Sexo: Masculino Marcelo Caetano, de 38 anos, paciente de um hospital particular na zona norte do Rio de Janeiro, entrou na sala de cirurgia para fazer uma operação bariátrica (redução de estômago) no dia 23 de junho de 2011 e saiu com baço perfurado, hemorragia e infecção. O estado de saúde de Marcelo se agravou e ele acabou falecendo no dia 09 de julho de 2011.



Caetano era motorista de transporte alternativo e resolveu fazer a cirurgia depois que o excesso de peso começou a prejudicar a sua saúde.



Durante a cirurgia, o motorista teve o baço perfurado, porém a direção do hospital não avisou a família sobre o ocorrido. A esposa, Queila Marinho, só descobriu o ocorrido após entrar sem permissão no quarto do marido e vê-lo respirando com ajuda de aparelhos.



O hospital passou a exigir R$ 6 mil para fazer o novo procedimento em Caetano, mas a família não quis pagar e recorreu a Defensoria Pública para que a cirurgia fosse realizada de graça.



Um boletim de ocorrência também foi feito por omissão de socorro.



                                      "Basta com os erros médicos"



Está na câmara dos deputados o Projeto de Lei 6867/2010 que visa avaliação dos profissionais de saúde.

A ligação é gratuita 0800 619-619. Ligue e nos ajude nessa luta que é de todos nós.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Hospital abre sindicância para investigar paciente que foi internado com identificação, mas seria enterrado como indigente

A direção do Hospital estadual Rocha Faria vai abrir uma sindicância para apurar o que aconteceu com o paciente Carlos Henrique de Oliveira, de 36 anos, internado na unidade em 23 de dezembro. Conforme o EXTRA mostrou nesta terça-feira, o marinheiro chegou ao hospital com identificação completa, levado por bombeiros após sofrer um derrame na rua. Três dias depois, ele morreu como indigente na unidade.




Vinte e quatro horas antes da morte de Carlos, entretanto, parentes procuraram por ele no Rocha Faria e foram informados de que o paciente não estava lá. Ao reconhecer o corpo, no próprio hospital, em 3 de janeiro, a viúva viu que o marido era descrito apenas como “homem negro, aparentando 40 anos”.



Carlos Henrique de Oliveira, de 36 anos, deu entrada no hospital identificado. Após morrer, seria enterrado como indigente Foto: Reprodução / Bruno Gonzalez / 09.01.2012



— Isso não vai trazê-lo de volta, mas nos dá uma sensação de que a justiça vai ser feita — afirmou a irmã do rapaz, Ana Lúcia de Oliveira.



A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) já enviou ofício ao secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, e à direção do Rocha Faria, para pedir explicações sobre o caso.







Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/hospital-abre-sindicancia-para-investigar-paciente-que-foi-internado-com-identificacao-mas-seria-enterrado-como-indigente-36