domingo, 16 de outubro de 2011

Morre no RJ idosa que tinha sido achada viva em necrotério de hospital

Segundo a secretaria, paciente apresentou parada cardíaca por assistolia.


Ela estava internada na unidade desde o dia 23 de setembro.

Do G1 RJ



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Dona Rosa estava internada desde o dia 23 de

setembro (Foto: Reprodução/TV Globo)A paciente Rosa Maria Celestrino de Assis, de 60 anos, que foi dada como morta no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, morreu na noite de quarta-feira (12). Ela estava na UTI da unidade desde o dia 23 de setembro, com diagnóstico de AVE isquêmico extenso, agudo, bilateral e pneumonia comunitária grave e em choque séptico . A informação foi divulgada pela Secretaria estadual de Saúde, nesta quinta-feira (13).



No dia 23 de setembro, parentes da vítima foram ao necrotério fazer o reconhecimento do corpo quando perceberam que ela estava viva. A paciente foi internada no CTI da unidade.



De acordo com a secretaria, a idosa "tinha história de sequela de lesões cerebrais isquêmicas prévias e diabetes mellitus. Ela evoluiu com quadro clínico de instabilidade hemodinâmica, dependente de ventilação mecânica e de drogas vaso ativas".



Ainda de acordo com a secretaria, às 20h de quarta-feira, ela "apresentou parada cardíaca por assistolia e apesar das manobras de ressuscitação o óbito foi constatado às 21h.



Como aconteceu

No dia 23 de setembro, a paciente que já havia sofrido dois derrames chegou respirando com a ajuda de parelhos na unidade. Às 19h20, a enfermeira da emergência teria chamado o médico de plantão porque a paciente não apresentava mais sinais de vida. O médico, então, teria feito alguns testes e assinado no prontuário do hospital que ela havia morrido.



Com base neste prontuário, o chefe do plantão emitiu uma declaração de óbito e a mulher foi levada para o necrotério do hospital. Apenas às 22h, enquanto fazia o reconhecimento do corpo, foi que a família percebeu que ela estava viva. Um dia depois, a Secretaria estadual de Saúde informou que abriu uma sindicância para apurar o



Segundo a direção do hospital, o médico que atestou o óbito pediu demissão e a enfermeira foi demitida. De acordo com a polícia, se for comprovada a negligência, os responsáveis podem ser autuados por lesão corporal ou, se a paciente morrer, por homicídio.



Secretário instala gabinetes

Na época , o secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, disse que "tem tolerância zero para erros com pacientes", por isso, instalou no Hospital de Saracuruna um gabinete de crise para fazer uma avaliação completa de tudo o que aconteceu nos recentes casos de mau atendimento a pacientes na unidade de saúde.

Veja a reportagem na íntegra no link abaixo
http://glo.bo/oFyY7l




terça-feira, 11 de outubro de 2011


RIO - Encravado numa região que será totalmente remodelada para os Jogos Olímpicos de 2016, o Hospital municipal Lourenço Jorge, na Barra, padece com problemas antigos e graves: a superlotação e a falta de profissionais. Numa blitz na tarde de segunda-feira, o vereador Carlos Eduardo (PSB), presidente da Comissão de Saúde da Câmara, flagrou 98 pacientes internados na emergência. O número supera em 104% o limite de boxes: 48.



Pacientes com diagnósticos distintos aguardavam atendimento no corredor. Tudo sob a supervisão de apenas um médico de plantão. Do lado de fora, mais problemas: o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da unidade estava fechado. Funcionários argumentavam que um médico havia pedido demissão. O outro responsável tinha faltado.



Morador de Santa Cruz, o comerciante Jeferson Heitor Silva, de 37 anos, contou que estava na maca há uma semana à espera de um diagnóstico. Com suspeita de pancreatite, ele havia procurado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de seu bairro. Lá, foi orientado a ir ao Lourenço Jorge.



— Estou com muita dor e só quero resolver isso de uma vez. Estou esperando há sete dias e até agora não tive nenhuma resposta — protestou.



Ao seu lado, o estoquista Fabiano Lourenço, de 31 anos, explicou que estava com pedra na vesícula. Assim como Jeferson, ele aguardava um retorno dos médicos.



— Moro no Leme, e minha esposa, que está grávida, vem todo dia acompanhar minha situação. Não sei por que não me mandaram para o Rocha Maia (em Botafogo). Ninguém diz nada, há superlotação e descaso. O sufoco é grande.



Carlos Eduardo considerou a situação do hospital um descalabro e afirmou que fará denúncia ao Ministério Público estadual:



— A prefeitura está praticando a medicina de corredor. É uma vergonha um hospital que dará suporte à Copa e às Olimpíadas estar nesta situação. O CTI infantil está fechado há mais de dois anos. Faltam macas e médicos.





Direção: hospital trabalhava acima da capacidade

Segundo a direção do Hospital municipal Lourenço Jorge, a unidade trabalhava na segunda-feira acima de sua capacidade máxima. “Os casos mais graves eram priorizados, e o atendimento era feito conforme a gravidade, e não por ordem de chegada”, informou a Secretaria municipal de Saúde, em nota.



Ainda de acordo com a prefeitura, nos últimos dois anos a secretaria dobrou o acesso à rede de urgência e emergência, com a ampliação dos serviços hospitalares e a abertura de dez unidades de pronto atendimento, que trabalham de forma integrada aos hospitais.



O governo municipal acrescentou, em nota, que “vem investindo na modernização e reestruturação da sua rede hospitalar. Em toda a rede municipal, o número de procedimentos ambulatoriais cresceu, passando de 20,8 milhões em 2008 para 26,4 milhões em 2010 e 16,9 milhões neste ano, no primeiro semestre. Além disso, os índices de mortalidade hospitalar na rede SUS chegaram ao menor índice registrado na cidade”.







Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/no-hospital-lourenco-jorge-atendimento-no-corredor-vira-rotina-2741132.html#ixzz1aQINzaMM

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

2ª Romaria da paz - Belém do Pará -06/10/2011

Romaria em defesa da paz




Familiares de pessoas vítimas da violência ou negligência médica no Pará e também em outros Estados realizaram ontem (06) a 1ª Romaria da Paz, com o intuito de promover e despertar sentimentos de paz, amor e justiça na sociedade. A romaria, que saiu do Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN),



















segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bebê morto some do Hospital das Clínicas Niterói - Rio - Extra Online


RIO - O corpo da recém-nascida Isabel Martins, que morreu no dia 27 de setembro deste ano após nascer prematura, desapareceu do necrotério do Hospital das Clínicas de Niterói (HCN), no Centro do município. Os pais do bebê, a assistente administrativa Natália Paes, de 30 anos, e o comerciante Rodrigo Martins, de 35 anos, souberam do sumiço no último dia 29, quando Rodrigo esteve no hospital para retirar o corpo e enterrá-lo no cemitério de Maricá, onde moram.




— Passei quatro horas no hospital com a funerária à espera do corpo. Depois desse tempo todo, a direção nos comunicou o sumiço — diz Rodrigo.



Segundo o pai do bebê, enquanto ele a mulher aguardavam o corpo, o hospital enviou um representante à 76 DP (Centro de Niterói) para registrar o desaparecimento.



— A direção disse que o corpo pode ter sido levado junto com os lençóis para a lavanderia ou ter sido retirado do necrotério por engano de uma funerária. Dois absurdos — reclama a mãe.



Em nota enviada à imprensa, ontem, a direção do HCN lamentou o ocorrido e disse que foi instaurada sindicância interna para apurar a responsabilidade. Um relatório com as possíveis causas do episódio será apresentado nos próximos 15 dias.



“Vale ressaltar que, em 20 anos, o HCN nunca registrou nenhum fato semelhante”, afirma um trecho da nota.










Bebê morto some do Hospital das Clínicas Niterói - Rio - Extra Online

sábado, 1 de outubro de 2011

Homem de 80 anos tem atendimento negado em hospital de São Paulo

Edição do dia 29/09/2011




29/09/2011 21h14 - Atualizado em 29/09/2011 21h14


Ele estava sozinho quando sofreu uma crise de hipertensão. Ligou para a central da Samu e pediu socorro. Mas não passou da porta do hospital.
É para o Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha, administrado pelo governo do Estado de São Paulo, que as ambulâncias do Serviço Médico de Urgência, o Samu, levam pacientes da Zona Norte. Nesta quinta-feira (29) à tarde chegaram três no intervalo de uma hora. Todos foram atendidos.




Mas, durante a madrugada foi diferente. Como contou a atendente do Samu, que não quer ser identificada.



“A enfermeira que estava lá falou que não iria atender, que estava fechado para o Samu. Eu saí, eles fecharam a porta na minha cara”, contou.



Quem precisava de atendimento era um homem deitado na maca. Ele tem 80 anos, é viúvo, não tem filhos e, estava sozinho quando sofreu uma crise de hipertensão. Ele ligou para a Central da Samu e pediu socorro. Mas não passou da porta do hospital.

Veja nos links abaixo as reportagens:

http://glo.bo/pm5mJi

http://glo.bo/o5AAHc

http://glo.bo/q8N1PD