segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Entrevista com a enfermeira que fez a troca de soro por vaselina

http://www.youtube.com/watch?v=TYHbqvqia3g

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Vale a pena ler esse livro

O que acontece com um médico quando ele se vê do outro lado do estetoscópio e sente na pele o tratamento que a medicina oferece aos seus pacientes?

Foi o que aconteceu com o clínico geral Alex Botsaris, que perdeu o filho de apenas 10 dias de vida, vítima de um erro médico. Milton nascera prematuro e foi internado na melhor UTI neonatal do Rio de Janeiro. O bebê vinha melhorando a cada dia, alimentando-se, inclusive, naturalmente. Mesmo assim, a equipe médica resolveu dar uma "forcinha" no aumento de peso da criança com um tratamento invasivo, a alimentação parenteral, procedimento não imune a complicações. Milton faleceu. O laudo médico aponta infecção generalizada. A autópsia exigida por Botsaris, no entanto, indica algo bem diferente: infarto agudo do miocárdio em um bebê sem qualquer problema cardíaco congênito. Algo dera errado.

SEM ANESTESIA é um relato sincero e emocionante de um médico diante de seu próprio ofício. Clínico e acupunturista, Botsaris analisa diversos aspectos da medicina praticada hoje em dia — uma espécie de fast-food da saúde: a medicina e os médicos; a formação profissional e os diagnósticos; a doença e o doente; a medicina de ontem e de hoje; a evolução da ciência e a realidade do dia a dia dos hospitais. Estariam os médicos mais para dinossauros de branco do que para arautos da saúde? — questiona o autor.

Baseado em dados estatísticos, casos clínicos e estudos científicos, Alex de Botsaris analisa o aumento absurdo de erros médicos em todo o mundo. Debruça-se, também, sobre a relação médico/paciente, cada vez mais fria e distante. Para tentar entender estas e outras questões cruciais, Botsaris empreende uma viagem instigante, romântica e reveladora pela história da medicina, explicando porque a ciência perdeu todo o seu encanto e magia, tornando-se um modelo obsoleto e apontando soluções.


Alex Botsaris, 45, é formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especializado em acupuntura e fitoterapia. É um dos fundadores do Instituto de Acupuntura do Rio de Janeiro e autor dos livros As fórmulas mágicas das plantas, Medicina doce, Segredos orientais da saúde e do rejuvenescimento e Fitoterapia e plantas brasileiras.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Hospital entrega frascos de soro e vaselina à polícia

Para Conselho Regional de Enfermagem, semelhança não justifica erro.


Adolescente de 12 anos morreu após ter vaselina injetada no lugar de soro.

Do G1 SP

imprimir O hospital onde a menina Stephanie, de 12 anos, recebeu vaselina líquida no sangue mostrou à polícia, nesta segunda-feira (6), que os frascos usados para guardar soro e vaselina são semelhantes. Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem em São Paulo, isso não justifica a troca, que pode ter causado a morte da garota na madrugada do sábado (4).

Os dois frascos são idênticos e ambos têm líquidos incolores. Eles, no entanto, têm finalidades totalmente diferentes: o de soro é aplicado na veia de pacientes com desidratação, por exemplo. A vaselina líquida é usada em peles com queimaduras ou para lubrificar aparelhos em exames médicos.

saiba mais

Mãe de menina morta após suposto erro de hospital presta depoimentoAplicada no sangue, vaselina causaria embolia, diz toxicologistaO nome de cada produto consta na etiqueta, mas quem medicou a menina Stefanie provavelmente não viu e injetou vaselina no sangue dela.

Na delegacia, Roseana Mércia dos Santos Teixeira, a mãe de Stefanie, contou à polícia detalhes do atendimento no Hospital São Luiz Gonzaga, onde o provável erro aconteceu. A garota tinha sintomas de uma virose: vômito e diarréia. Ela recebeu duas bolsas de soro e melhorou.

“A médica já ia dar alta para ela. Na terceira medicação é que foi aplicado esse tubo diferente. Na quinta gota, ela começou a se debater e passar mal. Vi que era líquido oleoso. Isso eu vi, tenho certeza. Como se fosse soro, mas era oleoso”, contou a mãe.

Um documento diz que, assim que foi constatada a infusão de cerca de 50 ml de vaselina liquida na veia de Stephanie, o procedimento foi interrompido. A menina foi levada para a Santa Casa, na região central de São Paulo, mas não resistiu.

A polícia já recebeu a lista com os nomes dos 16 funcionários que estavam de plantão na noite de sexta-feira (3). A mãe responsabiliza uma auxiliar de enfermagem pela troca dos frascos. Para Claudio Porto, presidente do Conselho Regional de Enfermagem, a semelhança das embalagens não justifica o erro.

“Não é possível confundir quando isso está sendo feito por um profissional devidamente capacitado, qualificado e preparado para aquele procedimento. É inadmissível que exista esse tipo de confusão", disse Porto.
A Santa Casa de Misericórdia, que administra o Hospital São Luiz Gonzaga, disse que está consternada com a morte de Stephanie. Em nota, a entidade informou que abriu sindicância para apurar o caso e que os profissionais que atenderam a garota estão afastados do trabalho.



http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1388251-7823-VASELINA+QUE+MATOU+MENINA+TEM+EMBALAGEM+QUASE+IGUAL+A+DE+UM+SORO,00.html

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

avaliação dos médicos já!!

Propostas de avaliação dos médicos já existem para serem votadas na câmara.A grande questão é eles votarem,pois já rola desde 2007.Vamos pressionar para que votem!!


Proposição: PL-650/2007

Autor: Ribamar Alves - PSB /MA

Ementa: Acrescenta alínea "l" ao art.15 da Lei n° 3.268, de 30 de setembro de 1957, que " dispõe sobre os Conselhos de Medicina, e dá outras providencias."

Explicação da Ementa: Estabelece a realização de exame de admissão para o exercício profissional da Medicina.

Indexação: Alteração, lei federal, inclusão, competência, Conselho Regional de Medicina, elaboração, aplicação, exame, admissão, deliberação, aprovação, registro profissional, Médico.