quarta-feira, 25 de junho de 2014

No PA, ao saber sobre morte, família descobre corte em bebê após cesárea

Uma família de Santarém, no oeste do Pará, descobriu um corte no corpo de um bebê logo após o parto feito no Hospital Municipal de Santarém (HMS), na tarde de segunda-feira (23). Os familiares contam que o médico que fez o parto cesárea disse que a criança já nasceu morta e que a causa da morte não foi o corte.


No atestado de óbito consta que a causa da morte foi “sofrimento fetal agudo circular de cordão”, que ocorre quando a criança nasce com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Segundo a avó do bebê, Raimunda Batista, a família acredita que, apesar do corte, a principal causa da morte foi a demora no atendimento. Ela explica que a mãe, Marcilene Dias da Cruz, de 22 anos, foi levada ao Hospital Municipal no sábado (21) com dores e perda de líquido, mas somente na segunda-feira foi operada.
Raimunda destaca que, ainda no sábado, Marcilene recebeu uma injeção e foi mandada de volta para casa, mas retornou ao hospital no dia seguinte com dores. “Eles abandonaram ela na sala de espera. O primeiro médico que atendeu falou que ela ia ter filho normal, mas do jeito que ela era grande, ela não ia ter normal. Ele falou que até as 7hs da manhã de segunda a gente operava ela, mas não fizeram isso. Ela foi operada quatro horas da tarde”, ressaltou. Ainda segundo ela, a cirurgia foi feita por outro médico, diferente do que atendeu a paciente pela manhã.
Após o parto, Raimunda conta que o bebê estava enrolado em um pano no necrotério e que a família só descobriu o corte ao observá-lo detalhadamente.
Ao G1, o obstetra Waldir Mesquita disse que recebeu a paciente, que estava no atendimento de pré parto desde o dia anterior, por volta das 15h15 de segunda-feira, "com diagnóstico de sofrimento fetal agudo, que é um acidente que ocorre de forma rápida. Eu a submeti à operação cesariana, que é o procedimento indicado e, ao retirar o bebê, ele estava com três circulares de cordão e essa é que foi a causa da morte”, afirma.
Em relação ao corte no corpo da criança, ele explicou que se trata de um procedimento que pode ocorrer, principalmente em situações urgentes, mas garante que não prejudica a saúde do paciente. “O que existe é o que chamamos de escoriação no bebê, que vai do dorso, pega a nádega e parte da coxa. Isso se deve ao risco das duas pinças podem fazer quando você tira o bebê. Como o caso dela era urgente, a gente foi tirar o bebê apressadamente para tentar ver se conseguia reanimá-lo. E provavelmente, repito, provavelmente, essas pinças-corte devem ter riscado o dorso do bebê, mas isso não tem nada a ver com a causa da morte”, alegou o médico.
A família chegou a ir ao Propaz para registrar Boletim de Ocorrência, mas foi orientada a levar a informação ao Ministério Público do Estado.
Por telefone, a diretora do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, Stael Rejane, informou que o corpo da criança foi necropsiado na tarde desta terça (24), e que o prazo para entrega do resultado é de 10 a 30 dias.
G1 entrou em contato com o HMS e aguarda um posicionamento.
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terça-feira, 24 de junho de 2014

Polícia apura se negligência médica causou morte de criança em Ji-Paraná

A Polícia Civil de Rondônia apura a denúncia de que uma criança de 3 anos teria morrido por negligência médica na noite da última terça-feira (17), no Hospital Municipal de Ji-Paraná (RO). A família de Henrique Rodrigues de Souza conta que o menino morreu logo após receber uma medicação no hospital. A direção da unidade de saúde nega falha o atendimento.
Ruth Prudêncio da Silva, avó da criança, diz que Henrique chegou ao hospital na tarde de terça-feira com dificuldades para respirar e foi atendido por um médico clínico geral, pois não havia pediatra de plantão. O menino foi encaminhado para exames que não identificaram o problema.
Segundo a avó, a criança estava agitada e o médico prescreveu uma medicação para acalmá-lo. Momentos depois, a criança passou mal. "Foi instantâneo. Aplicaram a injeção e meu neto já começou a vomitar e parou de respirar", disse a avó. Ruth afirma ainda que foi impedida de ter acesso ao prontuário de atendimento médico após a confirmação da morte da criança. "A impressão é que eles estavam querendo esconder alguma coisa", afirmou.
O diretor do Hospital Municipal, Antelmo Ferreira, explicou que o procedimento utilizado no atendimento a criança foi o correto e que a vítima já chegou ao hospital em estado grave. Ferreira confirma que não havia pediatra no plantão, mas alega que uma médica atendeu o menino, que em seguida foi atendido por um neurologista. Ele foi encaminhado para exames com suspeitas de meningite, mas o resultado deu negativo. Segundo ele, no momento em que a criança seria transferida para capital houve uma parada cardiorrespiratória levando-o a morte. "Ele foi medicado desde o momento que chegou ao hospital e tentamos de tudo, mas o estado dele já era grave", contou.
Segundo a polícia, o caso será investigado e encaminhado para o Ministério Público para verificar a responsabilidade do hospital na morte do menino.
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sexta-feira, 20 de junho de 2014

MOBEM -MOVIMENTO BASTA COM ERROS MÉDICOS: Propostas do movimento

MOBEM -MOVIMENTO BASTA COM ERROS MÉDICOS: Propostas do movimento: MOVIMENTO BASTA COM ERROS MÉDICOS MOBEM     O movimento não tem por finalidade denegrir a imagem de qualquer profissional da saú...

MS registra 300 casos de erro médico

Em Dourados, apendicite foi ‘tratada’ como problema de ‘gases’. Paciente denuncia negligência

Hospital da Vida está fazendo levantamento sobre o caso do homem com apendicite
(Foto: Divulgação)
Hospital da Vida está fazendo levantamento sobre o caso do homem com apendicite
(Foto: Divulgação)
Valéria Araújo
DOURADOS – A Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul (Avem-MS) investiga mais de 300 casos de erros na saúde pública no Estado. Em Dourados um caso registrado este mês chama a atenção. A família de paciente de 42 anos, que preferiu não se identificar por medo de represárias, afirma ser vítima de negligência. Isto porque, segundo a família, o paciente que sofria de problemas graves de apendicite, teria sido tratado com remédio para gases.
De acordo com o presidente da Avem, Valdemar Moraes, o douradense foi três vezes ao Hospital da Vida de Dourados sentindo fortes dores abdominais. “Em todas as vezes foi dispensado por médicos, que afirmaram que se tratava apenas de gases”, diz.
Segundo informações, exames de urina e de sangue foram feitos, mas nenhum problema foi detectado por equipes médicas. “Ao chegar em casa, ainda com fortes dores, o apêndice estourou. O paciente vomitou com muito sangue e teve que ser socorrido às pressas no Hospital Evangélico, que diagnosticou o problema e realizou uma cirurgia de emergência”, disse Valdemar.
A família, que poderia ter sido atendida pelo SUS, segundo Valdemar, contraiu uma dívida de R$ 15 mil. “Isto porque o Hospital da Vida não fez o encaminhamento para o Hospital Evangélico, o que caracteriza negligência”, reclama.
Segundo Valdemar, ao ser procurado pela família, moveu uma ação junto ao Ministério Público Estadual em Campo Grande. “O procurador responsável enviou o caso para a 10ª promotoria de Justiça de Dourados e o caso está sendo investigado”, conta.
O presidente também disse que uma medida cautelar pede que o município arque com as despesas de R$ 15 mil, referentes a cirurgia que poderia ter sido feita pelo SUS. Também denuncia o Hospital por danos morais.
OUTRO LADO
Procurado pelo O PROGRESSO o diretor do Hospital da Vida, Orlando Martelli, garantiu que o HV está fazendo um levantamento sobre o caso para tomar as providências cabíveis. “Se houve falha, o responsável será punido”, afirma.
ERROS
Segundo Valdemar Moraes são mais de 300 erros médicos investigados. Os principais casos estão relacionados a perfurações na bexiga e problemas no parto. Segundo Valdemar, em Dourados é preciso com urgência a implantação de uma filial da associação. Para isto falta apoio. Denúncias podem ser feitas pelo telefone: (67) 3362 1375.
Em outubro de 2010 meu pai Francisco de assis filho, começou sentir fortes dores no pé esquerdo entre os dois ultimos dedo, a pártir daí as dores foi aumentando cada vez mais, onde o levei para o posto de saúde do Nova bahia onde foi medicado e voltamos para casa e os remédios não tiveram efeito no terceiro dia retornamos ao mesmo posto e veio novamente passar pelo médico já com seu pé enchado totalmente onde já não mais andava, e foi pedido exame de sangue fizemos depois retornamos para casa com novos medicamentos e nada de se resolver seu problema um dia depois voltamos novamente para o posto e outro clinico o avaliou e disse que possivelmente poderia ser acido úrico novamente fizemos exames e não constatou acido úrico, novamente retornamos ao mesmo posto já com seu pé totalmente necrosado e a médica clinica constatou que era micose braba e daí novos medicamentos enclusive pomada onde seu pé já estava muito enchado e mandou fazer compressas quente para o inchasso onde resultou que queimou toda a pele no dia seguinte a coisa foi piorando voltamos para a emergencia do posto onde dois clinico experientes nem quiseram mexer no pé dele porque já estava necrosado demais e muito enchado onde encaminhou ele para o hospital regional de campo grande ms onde os médicos que os avaliou no hospital mandaram fazer teste de diabete onde constatou que tinha diabete e estava com mais de 300 onde medicamento nenhum fazeria efeito e o medico Célio Heleguida cirurgiao vascular perguntou se no posto não fizeram o teste de glicose, e o mesmo ficou arrorizado pela negligencia e disse para meu pai que fazeria o possivel para não ter que amputar seus dedos porque a infecção já estava no osso e infelismente teve que amputar dois dedos parte do pé e toda a camada de cima do pé rancou toda a pele que já estava necrosada , durante 10 dias passamos pelo mesmo posto 05 vezes e nenhum dos medicos pediram teste de glicose sendo que a diabete qualquer medico sabe seus sintomas alegou o doutor célio entramos na justiça e quero mais informações sobre como devo fazer que sou filho dele para sustenta-lo ele paga aluguel, moto financiada, terreno curativo que tem que fazer todos os dias já não temos mais condições de arcar com toda essa despesa ele era autonomo e nao pagava inss, quero uma orientação como devo agir
 Fonte : O PROGRESSO

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Bombeiro dá voz de prisão a médico de UPA após morte de idosa

Um cabo do Corpo de Bombeiros deu voz de prisão a um médico, na noite desta terça-feira, na UPA de Madureira, na Zona Norte do Rio, por desacato e suposta negligência. Os dois se desentenderam durante o atendimento a uma mulher, que acabou morrendo após sofrer um derrame cerebral. De acordo com o enfermeiro do Samu Renato Alves de Lima, o médico sequer tocou na paciente, que deu entrada na unidade em parada cardíaca. O profissional não foi levado para a 29ª DP (Madureira) por estar de plantão, mas a delegada adjunta Ana Carolina Medeiros registrou o caso como homicídio culposo (quando não há intenção de matar) por omissão imprópria.
- Conseguimos reanimar a vítima no local em que ela havia passado mal e viemos fazendo massagem cardíaca. Ao chegar à UPA, ela parou de novo. Além de demorar para atender, o médico apenas olhou e disse que não adiantava fazer nada. Eu perguntei por que ele não faria o protocolo de ressuscitação. Ele respondeu que, se eu quisesse, podia fazer. Apliquei adrenalina na idosa e tentei reanimá-la, mas não consegui - conta o enfermeiro, que, em seguida, questionou a conduta do médico: - Ele me xingou de filho da puta e perguntou se eu queria ferrar ele. Eu disse que queria fazer o meu trabalho e dar uma chance de a mulher poder sobreviver.
O enfermeiro, que já trabalhou na UPA de Madureira por quase quatro anos, afirmou já conhecer o médico anteriormente.
Socorro começou na rua
A aposentada Luíza da Penha Cabral Batista, de 68 anos, começou a passar mal dentro de um ônibus engarrafado na Rua Carvalho de Souza, entre Cascadura e Madureira. A jornalista Cristiane Pepe, de 30 anos, que estava num ônibus atrás, viu quando a idosa desceu, expelindo secreção pela boca, e saiu para socorrê-la.
- Várias pessoas ligaram para o Samu. O trânsito estava completamente parado, e a ambulância demorou 40 minutos para chegar. Fiquei fazendo massagem cardíaca na senhora até que o cabo Renato desceu da ambulância, ainda no Viaduto Negrão de Lima, e veio correndo me ajudar. Ficamos revezando na massagem cardíaca - conta Cristiane.
Os carros foram dando passagem até que a ambulância conseguiu chegar ao local em que a vítima estava.
- O tempo todo, monitoramos os batimentos cardíacos. Pegamos a contramão na pista do BRT e conseguimos chegar à UPA de Madureira. Eu estava na porta da sala vermelha da UPA e vi quando o médico apenas olhou e saiu - diz Cristiane.
A delegada Ana Carolina Medeiros afirmou que vai ouvir o médico e todos os demais funcionários que estavam de plantão na UPA, além de pedir as imagens das câmeras de segurança.
- O médico será intimidado para prestar depoimento, provavelmente ainda esta semana. O objetivo é apurar as circunstânciar da morte e eventuais responsabilidades - explicou.
Já a família, ainda abalada com o ocorrido, espera que o caso possa ser esclarecido o quanto antes.
- Minha esposa foi a primeira parente a chegar. Quando também cheguei à UPA, o médico me procurou quando fui reconhecer o corpo e me disse que o atendimento teria sido feito de maneira correta. A gente só quer que a justiça seja feita, que o próprio laudo do IML possa auxiliar a explicar isso tudo. É muito triste - disse Gustavo Monteiro, marido de uma neta de Luiza.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/bombeiro-da-voz-de-prisao-medico-de-upa-apos-morte-de-idosa-12802764.html#ixzz34L6EpOQm


Fonte :Jornal extra-on line