quinta-feira, 4 de julho de 2013

Viúvo de grávida presta queixa contra médica alegando erro na Bahia

O marido da dona de casa grávida de quatro meses que morreu no último fim de semana em Feira de Santana, município a cerca de 100 Km de Salvador, prestou queixa na polícia na quarta-feira (3) contra a médica que fez o atendimento no hospital. A família de Marisângela Jesus dos Anjos, 37 anos, questiona a aplicação de um remédio na policlínica do Conjunto Feira X, onde ela foi atendida. "A adrenalina que ela passou para minha esposa via oral. A auxiliar pegou a seringa e aplicou na boca. Aplicou e daí minha esposa já começou a passar mal. Ela vendo o meu desespero e de minha sogra, ela prescreveu o medicamento Neozini e pediu para que eu ou ela saíssemos, rodássemos a cidade atrás desse medicamento. Quando chegou o medicamento ,ela já estava desfalecida", alega o metalúrgico Adeilton Souza, marido de Marizângela. A médica Cíntia Zubieta é plantonista e até a manhã desta quinta-feira (4) ainda não tinha voltado a trabalhar na policlínica. Ela é contratada de uma cooperativa e não é brasileira. O Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb) disse que a médica tem registro no órgão e está com a situação legalizada no país, mas não soube informar qual a nacionalidade dela. saiba mais Grávida morre após tomar remédio e família alega negligência na Bahia Ônibus atinge carro com mulher grávida de sete meses na Bahia Tia de adolescente grávida aos 12 anos diz que vai cuidar de bebê Mulher se finge de grávida e tenta atacar uma mãe a facadas na Bahia Irmãs, uma delas grávida, são mortas dentro de casa em Conquista, na BA O médico Erivaldo Dórea também atendeu Marisângela na noite de sábado (29). Ele diz que a colega fez todos os procedimentos corretos e acha que não houve erro médico. "A adrenalina foi prescrita e aplicada para o tratamento da crise asmática da paciente. Todas as medicações que foram aplicadas na paciente como consta em prontuário foram as medicações indicadas para o caso que ela apresentava da hipertensão arterial e da crise asmática, nada diferente foi feito", avalia Erivaldo Dória, médico. O médico não comentou a administração de adrenalina, que segundo o marido de Marisângela foi feito por via oral. A delegada Milena Calmon, que investiga o caso, disse que vai aguardar o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) sobre a morte de Marisângela para ouvir a médica Cíntia Zubieta e outras pessoas envolvidas no caso. A secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, disse que só vai se pronunciar quando sair o resultado do laudo. Caso Segundo os familiares de Marisângela de Jesus dos Santos, ela passou mal no sábado, quando foi levada à policlínica do Conjunto Feira X. Ainda de acordo com os familiares, após atender a paciente, a médica teria prescrito uma medicação que deveria ser comprada em uma farmácia, já que a clínica não fornecia. A declaração de óbito indica "causa indeterminada" para a morte de Marisângela. O Departamento de Polícia Técnica informou que o laudo com as causas da morte sairá em 150 dias. Fonte: G1

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